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TEXTO - PONTO INDECISO E FRAGIL (AO PAULO)

PONTO INDECISO E FRAGIL
A ponto de dormir,
Tenho algo a apontar,
Acordo e, ponto final.
Preciso fazer o ponto,
Apontar para lembrar
Mas como apontar uma
Vez acordado. Ponto.
Divagassem ordenados,  
Pontos criariam linha.
Depois outros pontos
Viriam e descontentes,
Criariam outra linha.
Jamais linhas colidiriam
Por um mero acaso.
E afinal, seriam ponto?
Mas achei o que não encontro
Ponto a ponto, fiz o ponto
Que me conduziu a linhas
Paralelas. E agora estou feliz
Descobri que paralelas se
Podem encontrar.
Paralela sem acidente
Não produz felicidade…
As paralelas teem de colidir
Para no choque criarem
Explosão de fraternidade.
Agora sim de novo dormindo
Ressurge a ideia parabólica:
Há paralelas que por vezes
Se encontram sem que de  
Excepção se trate.
Encontram-se quando a matéria
De matéria da sua constituição
Irresistivelmente se atraem
(17-05-1993/10-05-2010).
Andorra, segunda-feira, 06-06-2011 – 04 horas