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31.5.11

DESSIN - SCAPHANDRIER DE L'IMPOSSIBLE

18-05-2010

ESTAMOS FARTOS DAS RELIGIÕES QUANDO NADA RESPEITAM, EM NOME DE ALLAH

ESTAMOS FARTOS DAS RELIGIÕES QUANDO NADA RESPEITAM, EM NOME DE ALLAH OU DO PE DA CADEIRA (QUE ATE PODE SER DEUS)!!!

OS FANATICOS, OBSCURANTISTAS, TEEM DE SER POSTOS A MARGEM DA SOCIEDADE. A IDADE MEDIA ACABOU. QUEM NÃO ACEITAR A DEMOCRACIA TEM DE RECEBER SENTENçA EQUIVALENTE AQUELA QUE UTILIZA PARA CONDENAR A MORTE PESSOAS QUE, APENAS, QUEREM RESPIRAR. A INQUISIçÃO CATOLICA ACONTECEU... MAS JA LA VAI HA UNS SECULOS. A RELIGIÃO MUçULMANA NÃO MAIS SE PODE PERMITIR PROSELISTISMOS VIOLENTOS. OU SE CIVILIZA, OU TERA DE SER COMBATIDA COM TODA A ENERGIA E CORAGEM NECESSARIAS.
SOMOS CONTRA TODOS AQUELES (HOMENS SOBRETUDO) QUE PARA ASSENTAREM OS SEUS PRIVILEGIOS, REDUZEM, COM A MAIOR DAS HIPOCRISIAS, OUTROS A ESCRAVOS, EM NOME DE ALLAH...

HOMENAGEM A MARIO BARRADAS

Mário de Melo dos Santos Barradas (Ponta Delgada, 7 de Agosto de 1931Lisboa, 19 de Novembro de 2009) foi um encenador e actor, fundador na década de 1960 do Teatro Universitário de Moçambique e, mais tarde, do Centro Dramático de Évora, o CENDREV, de Évora. Foi uma das figuras mais marcantes do panorama teatral português após a Revolução dos Cravos.
Mário Barradas, como tantos outros, começou a interessar-se pelo Teatro no Liceu Nacional Antero de Quental, em Ponta Delgada, onde nasceu.
De 1949 a 1954, licencia-se em Direito pela Universidade de Lisboa, e em 1954 assina a sua primeira encenação com a peça O Mestre Escola de Keita Fodebado, um grande poeta da Guiné Conacri, com tradução de Mário Pinto de Andrade. Entretanto dizia poemas em diversos locais, Barreiro, Coimbra, Casa dos Estudantes do Império e Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal.
Em 1956, como militar, partiu para Timor, e aí montou espectáculos, entre os quais "A Farsa de Mestre Pathelin" de autor anónimo do século XV.
Em 1962 partiu para Moçambique, onde fundou o Teatro de Amadores de Lourenço Marques (TALM) e onde, até Abril de 1969, montou e interpretou 19 textos de teatro, entre os quais textos de Giraudaux, Cervantes, Lorca, O'Casey, Albee, Ghelderode, Brecht, e outros. Exerceu advocacia nesse período.
Em Outubro de 1969, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, ingressou, como aluno, na Escola Superior de Arte Dramática do Teatro Nacional de Estrasburgo onde, em 1971, foi convidado para professor assistente. Em Junho de 1972, a convite da dra Madalena Perdigão, dirigiu o espectáculo final dos primeiros alunos da nova Reforma do Conservatório Nacional, tendo a partir de Outubro integrado a respectiva Comissão e passado a dirigir o mesmo Conservatório.
Ligou-se entretanto ao grupo de Teatro Independente Os Bonecreiros, onde encenou A Mosqueta de Ruzante, A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade de Dorst e Noite de Guerra no Museu do Prado, de Rafael Alberti, esta já depois da Revolução de 25 de Abril.
A partir de Maio de 1974 iniciou, com Norberto Ávila, a preparação da primeira companhia da Descentralização Teatral em Portugal e em 2 de Janeiro de 1975 fundou o Centro Cultural de Évora, mais tarde Centro Dramático de Évora – Cendrev, com sede no já centenário Teatro Garcia de Resende.
Encenou entretanto espectáculos em Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real de Trás os Montes, no Teatro da Beira da Covilhã, Coimbra, nos Açores, e em diversos outros locais.
Dirigiu cursos de formação de actores em inúmeras localidades do país.
Em Évora, fundou, com o encenador Luís Varela, a Escola de Formação Teatral do Cendrev.
Encenou e interpretou textos de Aristófanes, Molière, Corneille, Mérimée, Büchner, Marivaux, Shakespeare, Goldoni, Tchekov, Turrini, Dorst, Bernard-Marie Koltèz, de quem foi colega e amigo, Vinaver, Bond, Gil Vicente, Sá de Miranda, Chiado, Garrett, Raul Brandão e muitos outros.
Fundou o Teatro da Malaposta com José Peixoto e José Martins.
Foi Presidente indigitado do IPAE, pelo Professor Manuel Maria Carrilho, em 1997, cargo de que se demitiu.
Foi director da revista ADÁGIO do Cendrev. Com a sua acção, Mário Barradas deu um contributo activo e fundamental para o desenvolvimento do panorama teatral português nas últimas décadas, razão pela qual recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Évora, a medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura, e em 1987 foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa com a comenda da Ordem do Mérito Cultural.
A morte inesperada impediu-o de realizar o último projecto em que, com grande entusiasmo, trabalhou: a encenação de Troilus e Créssida, de William Shakespeare, co-produção entre a Companhia Teatro de Almada, A Companhia de Teatro do Algarve e a Companhia de Teatro de Braga, cuja estréia estava prevista para 22 de Abril de 2010. Em sua substituição, e em homenagem a Mário Barradas, a peça será encenada pelo actor e encenador suíço Michel Kullemann, com cenografia e figurinos de Christian Ratz, cenógrafo francês do Teatro Nacional de Estrasburgo.[1]
Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Foi casado com Maria Joana de Faria Bento Pessoa, com quem teve três filhos, Rui, Miguel, e Nuno.
Acaba a sua autobiografia[2] com a frase Duas últimas observações. Partilho a ideologia marxista-leninista e tenho nojo daquilo em que Portugal se está a transformar. E sou um homem de teatro, actor e encenador, mas nunca me misturei com o que considero o gosto do dinheiro, o facilitismo e a falta de rigor.
ATE SEMPRE, PRIMO.

30.5.11

DESSIN - IL SOMBRE, LE SOMBRE BATEAU

23-05-2010

HISTOIRE - ARISTIDES SOUSA MENDES: UN DIPLOMATE COURAGEUX

(Je vous dirai, en préambule, que cette histoire me concerne bien que très indirectement, puisque j'ai fait mes armes au Consulat du Portugal à Bayonne alors que M. Manoel Vieira Braga en était toujours le Vice-Consul)


Alors que le paquebot Massilia quitte Bordeaux avec 27 parlementaires rejoignant le Maroc, dont Georges Mandel, Édouard Dalladier, Pierre Mendes France…
Aristides se rend à Bayonne à la demande de son vice-consul débordé de demandes qu'il ne peut satisfaire.
Aristides de Sousa Mendes, connaissant parfaitement la région, parvient à circuler. Il arrive dans Bayonne, elle aussi envahie de réfugiés.
Au consulat, au 8 de la rue du Pilori, la petite rue face de la cathédrale qui descend aux halles, il trouve des milliers de personnes désespérées en attente d'un visa pour la vie.
Aristides ordonne à son vice-consul, Manuel Vieira Braga, de délivrer les visas. Celui-ci lui répond : « Je ne peux obéir qu'aux ordres de mes supérieurs et à la circulaire no 14 du 11 novembre 1939 ».
Le consul lui rétorque : « Votre responsable hiérarchique c'est moi et en ma qualité de consul général, je vous ordonne de délivrer des visas à tout le monde ».
Mais Manuel Vieira Braga insiste : « Vous commettez un acte grave, vous vous exposez à des sanctions et des conséquences pour votre carrière ».
Aristides lui répond alors : « Cher ami, ma carrière est secondaire par rapport à toutes ces vies à sauver ».
De nouveau des visas
Aristides de Sousa Mendes s'installe au bureau du consul et commence à délivrer des milliers de visas sans formalité.
Devant la foule massée dans la rue, dans la cour et dans l'escalier en bois qui mène au 3e étage de l'immeuble, Aristides de Sousa Mendes demande de descendre une table et une chaise. Le travail à la chaine recommence dans la rue, où les passeports sont ramassés, tamponnés, signés et rendus à leurs propriétaires.
L'armistice
Le 22 juin 1940, alors que le gouvernement français est toujours installé à Bordeaux, la France signe l'Armistice. Le IIIe Reich met en place toute une série de mesures pour limiter la circulation des personnes et instaure la ligne de démarcation.

Télégramme de demandes d’autorisation de visaMadame Chatillon Diharce: « Il y avait tellement de gens qui attendaient, tant à l'intérieur qu'à l'extérieur de la maison, que nous avions peur que l'escalier ne cède. La police essayait de mettre un peu d'ordre. Un jour, le vice-consul, dans l'impossibilité de monter les escaliers tant il y avait de monde, fut obligé de passer par chez nous ». ©Bernard Lhoumeau.

29.5.11

DESSIN- PICADOR FOU (PLEONASME)

01-04-2009

TEXTO - "DIPLOMATAS" DE MEIA TIJELA

“DIPLOMATAS” DE MEIA TIJELA

UM DIA, QUANDO FOR GRANDE,
TALVEZ LEVE TEMPO, GOSTARIA
DE SER VICE-CÔNSUL. ALEGRIA!
TER QUE HAJA QUEM DIGA QUE
EU ME DESLOCARIA…
PR’ALI, PR’A ACOLA, COMO SE
DIPLOMATA FOSSE.
MESMO SEM NADA FAZER.
IR, MOVIMENTAR-ME, ANDAR
TUDO ISTO é IMPORTANTE,
é PERICIA MOSTRAR QUE SE
FAZ MUITO QUANDO MUITO
POUCO OU NADA SE FAZ.
HÁ QUEM, SEM POSSES,
E SEM A CATEGORIA,
TENHA ESSA MANIA...
DESLOCAM-SE, IMBUIDOS
E APREGOAM.
EU FICO ESTATICO, SORRINDO
AVALIANDO COM NOSTALGIA
O TEMPO LINDO EM QUE
SEM DIZER, MUITA COISA
SE FAZIA.
NB. Os Vice-Cônsules são funcionarios administrativos. Pertencem ao quadro do Pessoal dos Serviços Externos (PSE) e NÃO SÃO DIPLOMATAS. Para que conste.

Andorra, 29 de Maio de 2011.

28.5.11

DESSIN - ENTRE ENFER ET LIMITE DE L'UNIVERS

ENTRE ENFER ET LIMITE DE L'UNIVERS

Peinture - Claude Monet - "Soleil levant"


48 x 63 cm
"Soleil levant"

1873
Musée Marmottan, Paris

TEXTO - "DIPLOMATAS" DE MEIA TIJELA

“DIPLOMATAS” DE MEIA TIJELA 

UM DIA, QUANDO FOR GRANDE,
TALVEZ LEVE TEMPO, GOSTARIA
DE SER VICE-CÔNSUL. ALEGRIA!
TER QUE HAJA QUEM DIGA QUE
EU ME DESLOCARIA…
PR’ALI, PR’A ACOLA, COMO SE
DIPLOMATA FOSSE.
MESMO SEM NADA FAZER.
IR, MOVIMENTAR-ME, ANDAR
TUDO ISTO é IMPORTANTE,
é PERICIA MOSTRAR QUE SE
FAZ MUITO QUANDO MUITO
POUCO OU NADA SE FAZ.
HÁ QUEM, SEM POSSES,
TENHA ESSA MANIA
DESLOCAM-SE E APREGOAM.
EU FICO ESTATICO, SORRINDO
AVALIANDO COM NOSTALGIA
O TEMPO LINDO EM QUE
SEM DIZER, MUITA COISA
SE FAZIA.

Andorra, 28 de Maio de 2011.

27.5.11

POESIE - PIERRE RONSARD


Je vous envoye un bouquet que ma main

Je vous envoye un bouquet que ma main
Vient de trier de ces fleurs épanies,
Qui ne les eust à ce vespre cuillies,
Cheutes à terre elles fussent demain.

Cela vous soit un exemple certain
Que vos beautés, bien qu'elles soient fleuries,
En peu de tems cherront toutes flétries,
Et comme fleurs, periront tout soudain.

Le tems s'en va, le tems s'en va, ma Dame,
Las ! le tems non, mais nous nous en allons,
Et tost serons estendus sous la lame :

Et des amours desquelles nous parlons,
Quand serons morts, n'en sera plus nouvelle :
Pour-ce aimés moy, ce-pendant qu'estes belle.

PHOTO ANCIENNE - REMOULEUR

 
PETITS METIERS DE RUE - PARIS 1898

26.5.11

DESSIN - BATAILLE RANGEE

BATAILLE RANGEE - 25-05-2010

POEME - PAUL VERLAINE

Mort !

Les Armes ont tu leurs ordres en attendant
De vibrer à nouveau dans des mains admirables
Ou scélérates, et, tristes, le bras pendant,
Nous allons, mal rêveurs, dans le vague des Fables.

Les Armes ont tu leurs ordres qu'on attendait
Même chez les rêveurs mensongers que nous sommes,
Honteux de notre bras qui pendait et tardait,
Et nous allons, désappointés, parmi les hommes.

Armes, vibrez ! mains admirables, prenez-les,
Mains scélérates à défaut des admirables !
Prenez-les donc et faites signe aux En-allés
Dans les fables plus incertaines que les sables.

Tirez du rêve notre exode, voulez-vous ?
Nous mourons d'être ainsi languides, presque infâmes !
Armes, parlez ! Vos ordres vont être pour nous
La vie enfin fleurie au bout, s'il faut, des lames.

La mort que nous aimons, que nous eûmes toujours
Pour but de ce chemin où prospèrent la ronce
Et l'ortie, ô la mort sans plus ces émois lourds,
Délicieuse et dont la victoire est l'annonce !

(Décembre 1895)