PONTO ABSTRACTO, MAS NEM TANTO
A ponto de dormir,
Tenho algo a apontar,
Sem conseguir.
Acordo, ponto inicial.
Preciso que o ponto
Abstracto seja tangível.
Em suma, fazer o ponto.
Apontar para lembrar
Mas como apontar, agora
Acordado. Ponto; pronto.
Divagassem ordenados,
Os pontos criariam linha.
(Talvez se sem existência
Própria, talvez não seguindo
Linha independente).
Depois outros pontos
Viriam, desordenados
E criariam outra linha.
Jamais linhas colidiriam
Por simples e mero acaso.
E afinal, seriam quê?
Mas achei, repentinamente
(E por mero acaso que so a
Mente poderia explicar,
A preocupante intriga);
não encontro bem o ponto
Que me conduziu a linhas
Paralelas. E agora estou feliz
Descobri que paralelas se
Podem encontrar.
Paralela sem acidente
Não produz felicidade…
A força do espírito deve
Leva-las a colidirem para no
Choque criarem explosão
De fraternidade.
Agora sim de novo dormindo
Ressurge a ideia parabólica:
Há paralelas que por vezes
Se encontram sem que
De excepção se trate.
Encontram-se quando a matéria
Da matéria da sua constituição
Irresistivelmente se atraem
Andorra, segunda-feira, 06-06-2011 – 04 horas