Nombre total de pages vues

2.6.11

TEXTO: INDIGNAçÃO

INDIGNAçÃO
Desculpem, mas estou indignado !
Se soubesse , no mesmo dia que
O seu filho partiu uma perna num
Acidente de viação muito grave
Que a sua filha, vive na miséria na
Companhia de um toxicodepente
Que os seus netos são deficientes
Mentais e desprovidos de qualquer
Forma de inteligência (isto é burros)
Que o seu melhor amigo é o maior
Dos hipócritas e que lhe “corta na casaca”
Quando você esta longe do seu alcance
Que os seus colegas de trabalho não teem
A menor consideração por si e que 
O seu chefe o considera incompetente
E que so o mantem no posto porque quem
Vier pode ser ainda pior que você.
Quando esse mesmo chefe não o deixa
Sair para outro posto porque entretanto
Conquanto você não seja grande pistola
Mesmo assim serve…….
Depois, de tudo isto, você faz grande esforço
E apesar da depressão que o assola
Há muitos anos, continua (brio profissional)
Com grande sacrifício, e volta ao fim do dia
À sua casa vazia, onde ninguém o espera
Se você for fraco, so tem uma solução
Uma arma “soft” (computer) ou “hard”...
Para acabar com a barbara situação, mas
Você ainda tem uma réstia de reflexão
E em vez de suprimir o seu ser, pensa, nos
Entes queridos que vivem no seu espaço
E então, deles fica refém.
Nem no fim da vida cruel decide.
Agora imaginemos que ao fim de 40 anos
De vida profissional bem realizada
Em sitio horrível que detesta, sozinho
Vem a saber que a mulher com quem
Viveu o traiu com um dos seus amigos?
Que faz? Suicidio não é possível. Tem filhos
familiares, netos, amigos e representa ainda
Algo para alguns… Então, que faz…
(esta “estoria” não é autobiográfica. A minha imaginação leva-me a tantos lados…)
Andorra, 2 de Junho de 2011.

FEC’ALEMANHA OU A MINHA AVERSÃO PELOS NEO-LIBERALISTAS (VULGO CAPITALISTAS VIOLENTOS)

FEC’ALEMANHA

TENHO VERGONHA.
TENHO VERGONHA DE SER CIDADÃO
DE UMA ESPECIE DE CONSTRUçÃO DE
PAISES EUROPEUS EM QUE O DINHEIRO
É REI.

TENHO VERGONHA QUE POLITICOS
MOVIDOS, APENAS, PELO LUCRO
SE TENHAM VENDIDO AOS ALEMÃES.
SIM, TENHO VERGONHA.

TENHO VERGONHA, QUE OS QUE SE
DIZEM DEMOCRATAS, TENHAM
VENDIDO A NOSSA SOBERANIA SEM
RETORNO A EUROPA DO NORTE.

SIM TENHO VERGONHA QUE PORTUGAL
TENHA SIDO ANEXADO PELO CAPITAL.
TENHO A MAIOR DAS VERGONHAS DE
CONSTATAR QUE PORTUGAL PARECE NÃO
MAIS EXISTIR.

MAS A MINHA MAIOR VERGONHA é VER
PORTUGUESES ACARNEIRADOS SEM REAçÃO.
TENHO VERGONHA, MAS TENHO TOMATES!
PORTUGAL VAI RENASCER SEM OS VELHOS
DE BELEM!

MAS, MAIS QUE A VERGONHA,
EXISTE EM MIM UMA REVOLTA
QUE ME MOVE E FAZ "ESPERANçAR"
QUE OS PORTUGUESES EXISTEM.

NÃO PRECISAMOS EM ABSOLUTO DE
ESTA MERDA DE EUROPA DIRIGIDA
POR FRANCESES E ALEMÃES.
ESTES, DEPOIS DE SéCULOS A BULHA
ENCONTRARAM OUTRAS VITIMAS!

PRECISAMOS DE ESPERANçA
MAS SEM FATALISMO SEBASTIANISTA.
VAMOS ENFIM REVOLTARMO-NOS
COM O PESO DO POVO, ELES NADA PODEM.

02-06-2011

DESSIN - PERCEPTION

ANDORRA - 08-01-2011

Photographie : Quais de la Nive, Bayonne, France


Quais de la Nive

DESSIN - FOU ET SA DROLE DE MACHINE VOLANTE

26 MARS 2009

1.6.11

Photographie - Pont des Arts - Paris (1902/1904)

Une belle époque pour la vie parisienne

La série de photos éditées par les frères Berthaud entre 1902 et 1904 illustre l'ambiance des rues parisiennes à la Belle Epoque. Ici, le Pont des Arts offre à ses badauds une vue plongeante sur la Seine. Les péniches qui la parcourent ont un usage plus pratique que touristique. © DR / Archives Bruno Seince

31.5.11

DESSIN - SCAPHANDRIER DE L'IMPOSSIBLE

18-05-2010

ESTAMOS FARTOS DAS RELIGIÕES QUANDO NADA RESPEITAM, EM NOME DE ALLAH

ESTAMOS FARTOS DAS RELIGIÕES QUANDO NADA RESPEITAM, EM NOME DE ALLAH OU DO PE DA CADEIRA (QUE ATE PODE SER DEUS)!!!

OS FANATICOS, OBSCURANTISTAS, TEEM DE SER POSTOS A MARGEM DA SOCIEDADE. A IDADE MEDIA ACABOU. QUEM NÃO ACEITAR A DEMOCRACIA TEM DE RECEBER SENTENçA EQUIVALENTE AQUELA QUE UTILIZA PARA CONDENAR A MORTE PESSOAS QUE, APENAS, QUEREM RESPIRAR. A INQUISIçÃO CATOLICA ACONTECEU... MAS JA LA VAI HA UNS SECULOS. A RELIGIÃO MUçULMANA NÃO MAIS SE PODE PERMITIR PROSELISTISMOS VIOLENTOS. OU SE CIVILIZA, OU TERA DE SER COMBATIDA COM TODA A ENERGIA E CORAGEM NECESSARIAS.
SOMOS CONTRA TODOS AQUELES (HOMENS SOBRETUDO) QUE PARA ASSENTAREM OS SEUS PRIVILEGIOS, REDUZEM, COM A MAIOR DAS HIPOCRISIAS, OUTROS A ESCRAVOS, EM NOME DE ALLAH...

HOMENAGEM A MARIO BARRADAS

Mário de Melo dos Santos Barradas (Ponta Delgada, 7 de Agosto de 1931Lisboa, 19 de Novembro de 2009) foi um encenador e actor, fundador na década de 1960 do Teatro Universitário de Moçambique e, mais tarde, do Centro Dramático de Évora, o CENDREV, de Évora. Foi uma das figuras mais marcantes do panorama teatral português após a Revolução dos Cravos.
Mário Barradas, como tantos outros, começou a interessar-se pelo Teatro no Liceu Nacional Antero de Quental, em Ponta Delgada, onde nasceu.
De 1949 a 1954, licencia-se em Direito pela Universidade de Lisboa, e em 1954 assina a sua primeira encenação com a peça O Mestre Escola de Keita Fodebado, um grande poeta da Guiné Conacri, com tradução de Mário Pinto de Andrade. Entretanto dizia poemas em diversos locais, Barreiro, Coimbra, Casa dos Estudantes do Império e Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal.
Em 1956, como militar, partiu para Timor, e aí montou espectáculos, entre os quais "A Farsa de Mestre Pathelin" de autor anónimo do século XV.
Em 1962 partiu para Moçambique, onde fundou o Teatro de Amadores de Lourenço Marques (TALM) e onde, até Abril de 1969, montou e interpretou 19 textos de teatro, entre os quais textos de Giraudaux, Cervantes, Lorca, O'Casey, Albee, Ghelderode, Brecht, e outros. Exerceu advocacia nesse período.
Em Outubro de 1969, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, ingressou, como aluno, na Escola Superior de Arte Dramática do Teatro Nacional de Estrasburgo onde, em 1971, foi convidado para professor assistente. Em Junho de 1972, a convite da dra Madalena Perdigão, dirigiu o espectáculo final dos primeiros alunos da nova Reforma do Conservatório Nacional, tendo a partir de Outubro integrado a respectiva Comissão e passado a dirigir o mesmo Conservatório.
Ligou-se entretanto ao grupo de Teatro Independente Os Bonecreiros, onde encenou A Mosqueta de Ruzante, A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade de Dorst e Noite de Guerra no Museu do Prado, de Rafael Alberti, esta já depois da Revolução de 25 de Abril.
A partir de Maio de 1974 iniciou, com Norberto Ávila, a preparação da primeira companhia da Descentralização Teatral em Portugal e em 2 de Janeiro de 1975 fundou o Centro Cultural de Évora, mais tarde Centro Dramático de Évora – Cendrev, com sede no já centenário Teatro Garcia de Resende.
Encenou entretanto espectáculos em Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real de Trás os Montes, no Teatro da Beira da Covilhã, Coimbra, nos Açores, e em diversos outros locais.
Dirigiu cursos de formação de actores em inúmeras localidades do país.
Em Évora, fundou, com o encenador Luís Varela, a Escola de Formação Teatral do Cendrev.
Encenou e interpretou textos de Aristófanes, Molière, Corneille, Mérimée, Büchner, Marivaux, Shakespeare, Goldoni, Tchekov, Turrini, Dorst, Bernard-Marie Koltèz, de quem foi colega e amigo, Vinaver, Bond, Gil Vicente, Sá de Miranda, Chiado, Garrett, Raul Brandão e muitos outros.
Fundou o Teatro da Malaposta com José Peixoto e José Martins.
Foi Presidente indigitado do IPAE, pelo Professor Manuel Maria Carrilho, em 1997, cargo de que se demitiu.
Foi director da revista ADÁGIO do Cendrev. Com a sua acção, Mário Barradas deu um contributo activo e fundamental para o desenvolvimento do panorama teatral português nas últimas décadas, razão pela qual recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Évora, a medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura, e em 1987 foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa com a comenda da Ordem do Mérito Cultural.
A morte inesperada impediu-o de realizar o último projecto em que, com grande entusiasmo, trabalhou: a encenação de Troilus e Créssida, de William Shakespeare, co-produção entre a Companhia Teatro de Almada, A Companhia de Teatro do Algarve e a Companhia de Teatro de Braga, cuja estréia estava prevista para 22 de Abril de 2010. Em sua substituição, e em homenagem a Mário Barradas, a peça será encenada pelo actor e encenador suíço Michel Kullemann, com cenografia e figurinos de Christian Ratz, cenógrafo francês do Teatro Nacional de Estrasburgo.[1]
Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Foi casado com Maria Joana de Faria Bento Pessoa, com quem teve três filhos, Rui, Miguel, e Nuno.
Acaba a sua autobiografia[2] com a frase Duas últimas observações. Partilho a ideologia marxista-leninista e tenho nojo daquilo em que Portugal se está a transformar. E sou um homem de teatro, actor e encenador, mas nunca me misturei com o que considero o gosto do dinheiro, o facilitismo e a falta de rigor.
ATE SEMPRE, PRIMO.